MAIS DE 120 TONELADAS DE PRODUTOS DE MINERAÇÃO E ELETRÔNICOS ENTRARAM POR VIA AÉREA EM ANTOFAGASTA

o dia 15 de maio passado, a LATAM Cargo inaugurou a rota Miami – Antofagasta com aviões de carga para potencializar a conectividade do extremo norte do Chile e satisfazer o crescente interesse de seus clientes, especificamente empresas da indústria de mineração e eletrônica que procuravam reduzir seus tempos de traslado desde os Estados Unidos para o Chile. Após seis meses da inauguração do trecho que oferece duas frequências semanais, a empresa já transportou mais de 120 toneladas de carga.

O norte do país é uma zona estratégica por sua contribuição econômica baseada principalmente na mineração, atividade que demanda rapidez na entrega de insumos para garantir a continuidade de sua operação. Iquique também se destaca como uma cidade favorecida. Localizada 400 km ao norte de Antofagasta, conta com uma zona franca que necessita de produtos – especialmente eletrônicos – provenientes do exterior e sendo assim a conexão com Miami lhe permitirá abastecer-se em menor tempo.

 “Unir diretamente Miami-Antofagasta nos permite satisfazer as necessidades de nossos clientes e somar nova rota de carga à rede do Grupo LATAM Cargo, que atualmente conta com mais de 140 destinos em 26 países. Com esta rota contribuímos ainda mais com o desenvolvimento econômico do norte do Chile”, comenta Gabriel Oliva, Diretor Comercial da América do Norte, Europa e Ásia na LATAM Cargo.

A descentralização permitiu reduzir em 80% os tempos de transporte de carga para Antofagasta, passando de cinco dias, no caso de chegar a Santiago, para um dia ao chegar diretamente na II Região de Antofagasta. A mesma diminuição se aplica para a carga com destino a Iquique.

Ambos resultados têm beneficiado importantes clientes da LATAM Cargo, entre eles Finning, o maior distribuidor de equipamentos e peças de reposição Caterpillar do mundo, que utiliza distintas rotas da rede do Grupo LATAM Cargo e que optou por Antofagasta para poupar tempo na entrega de produtos de mineração para seus clientes finais.

“Estrategicamente desde o aeroporto de Antofagasta podemos chegar com maior velocidade a nossos clientes da mineração. É uma rota mais eficiente ao sermos atendidos desde nosso Centro logístico La Negra, localizado a apenas 20 quilômetros da capital da Região”, comenta Camilo Ponce, Chefe de Comércio Exterior da Finning Chile S.A. “Ser o maior importador do Chile nos obriga a utilizar todas as alternativas que nos permitam chegar no menor tempo possível, e o voo desde Miami para Antofagasta é uma grande oportunidade que podemos aproveitar com um trabalho em equipe entre Fast Air, LATAM e nosso forwarder, Alexim”.

Da mesma forma, mais clientes destes setores industriais têm viajado para Antofagasta para avaliar a utilização desta região como porta de entrada de seus produtos, uma delas é Komatsu. De acordo com a subgerente de Transporte da empresa japonesa, Elisangela Arriagada, um benefício desta rota direta é que “diminui a manipulação da carga e as viagens entre Santiago e a zona norte. Como consequência existe um impacto positivo ao descongestionar a operação de nosso Centro de Distribuição de Santiago como também diminuir o tráfego nas rodovias, o que nos permite reduzir nossas pegadas de carbono”.

 Impacto nos depósitos de importação

Com o posicionamento que Antofagasta está adquirindo como alternativa para a entrada aérea de carga, outras empresas tiveram que se adaptar para serem capazes de receber o aumento de carga. Entre elas, os depósitos de carga, como é o caso de Fast Air, depósito de carga aérea internacional que conta com modernas instalações em Santiago, Antofagasta e Punta Arenas, e é a maior e mais completa empresa de depósitos de importação de carga aérea do país, e a única na região.

“Fast Air iniciou a operar em 2014 em Antofagasta e, desde então, nosso compromisso tem sido prestar um serviço de importação rápido, seguro, inovador e comprometido com o cuidado da carga de nossos clientes”, destaca Javier Durán, Gerente Geral Almacenes Fast Air. E acrescenta que “diante do visível aumento de carga importada, investimos em maquinaria de apoio terrestre, guindastes, cargo loader e em racks, entre outros âmbitos, o que nos tem permitido manter nosso alto padrão de serviço”.

A curto prazo a empresa planeja duplicar as 12 toneladas semanais que atualmente recebe e se encontra em busca de opções de crescimento em terrenos da zona ar (pista) do aeroporto para ampliar sue espaço para as manobras dos equipamentos na desconsolidação da carga.